As formas de interação de uma personalidade com o mundo - suas ações e reações, opiniões, gestos, atitudes, realizações... - são Manifestações derivadas de vida e vivência e, consequentemente, de uma visão de mundo particular, pessoal e personalista. Por mais abrangente que seja nossa visão de mundo, ou seja, por mais aberto que estejamos para conhecer e (tentar) compreender o mundo ao redor, há limitações de várias ordens. Em primeiro apreendemos, sentimos, percebemos, reagimos não ante ao 'todo', mas às partes desse 'todo' ao redor - e esse 'todo' constantemente apresenta novidades, É dessa vivência e visão limitadas que resulta a produção de nossas Manifestações: fragmentos do 'todo' percebidos por uma visão igualmente fragmental gerando, portanto, manifestações igualmente fragmentadas.
Aceitar essa característica fragmental da vida é uma necessidade, porém fazê-lo de forma passiva, conformada e superficial, é como deixar-se conduzir pelos caprichos de marés e correntes instáveis - e apesar disso aparentar mobilidade, quando visto de certa distância, se percebe: o agente de tal aceitação passiva, na realidade, está em estado de inércia e estagnação.
A conscientização da fragmentalidade da vida assumida (vivida / vivenciada) não de forma passiva e resignada, mas, sim, encarada na investigação de suas possibilidades estruturais e estruturantes está nas bases do conceito de Deonomo, o Fluente Mundi.
(Do 'Projeto Deonomo', Marco Braga)
(Do 'Projeto Deonomo', Marco Braga)
Um comentário:
Inspira-me viajar.... uma caravela rumo ao desconhecido, descobrimentos a vista.... Uma grande jornada!
Não entendi, ao certo, o projeto todo, mas tomo a liberdade de postar minhas impressões.
Aceito críticas ....
Postar um comentário